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Big data reduz custos e aumenta a produção de óleo e gás nos xistos dos Estados Unidos



Publicado em: 02/06/2015 17:13:00

Em 2014, com a queda dos preços do barril de petróleo, os americanos que operavam 1.536 sondas para a pesquisa de gás dos folhelhos (xistos) reduziram o número para 646. Era um desastre iminente e a OPEP celebrava.

Ocorre que quando os preços caem, reduzindo as margens, algumas empresas (aquelas mais inteligentes) trabalham. É o momento da virada de mesa quando os custos são reduzidos, a eficiência aumenta e as inovações e invenções são realizadas.

É assim que funciona o ser humano ao longo da história: quanto mais pressão maior a sua capacidade criativa.

É o que está ocorrendo nos Estados Unidos em 2015.

Apesar do menor número de sondas a produção de gás e óleo aumentou. Nos folhelhos do Eagle Ford, por exemplo, um dos maiores dos EUA, a produção de abril aumentou 22% em relação ao abril de 2014.

Parte dessa nova revolução é tecnológica e tem nome: “big data”.

 (veja a matéria do Portal do Geólogo )

O que se vê, ao longo dos últimos anos, é que a exploração de gás e óleo nos folhelhos vem crescendo, depurando e reinventando a um ritmo assustador. Esses dados, que estavam desconexos, começam a ser trabalhados: é o big data criando um novo renascimento do óleo e gás americanos.

Segundo os geólogos de petróleo cada furo cria 15 terabytes de informação. Essa massa de dados, quando adequadamente tratada gera economia e eficiência.

A sondagem de furos horizontais evoluiu e até as sondas, chamadas “walking rigs” permitem a exploração simultânea de vários furos. A mistura de água, areia e químicos, fundamental para o fracking, passa a ser controlada por computadores em “real time”. Esse fluxo de dados está sendo usado pelos geólogos e engenheiros de petróleo para aumentar a eficiência, melhorar o mapeamento, reduzir os custos e aumentar a produção.

É a otimização dos dados do “big data” .

Outro fator que mudou é a velocidade de produção. Os produtores resolveram esperar e manter o óleo e gás no chão quando os preços do barril estão deprimidos, injetando a água, químicos e areia em momentos precisos da história econômica do furo.

Como mais de 50% do custo do processo é derivado da injeção de líquidos (fracking) estes custos estão sendo adiados para o momento certo, quando a empresa tem certeza do lucro.

É a certeza de operar acima do break even, coisa que só uma empresa altamente moderna e otimizada pode fazer.

Hoje existem centenas de furos quase completos nos Estados Unidos, só esperando o momento do fracking para iniciar a produção. Em outras palavras, à medida que o barril de petróleo sobe, ondas produtivas de óleo e gás virão desses furos quase completos.

Com essa evolução tecnológica surge espaço para novos profissionais capazes de analisar e interpretar o big data, otimizando, reduzindo custos e salvando o dia...




Autor:   Pedro Jacobi - O Portal do Geólogo

  

 


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